Na perspectiva freudiana a religião é vista como uma forma privilegiada de defesa contra medos primitivos, impulsos irracionais e inaceitáveis. Além disso, Freud destacava a religião como recurso cultural do qual o ser humano dispõe para lidar com o desamparo básico.
Jung, em contraposição a Freud, desenvolve uma elaboração teórica mais favorável à religiosidade. Para ele, a religião permite ao homem o contato com símbolos e arquétipos fundamentais pelos quais os seres humanos isoladamente ou coletivamente encontram explicações e significado para os mistérios e dificuldades em suas vidas.
Ao logo do texto pode-se perceber a importância da religião e seu significado para certos indivíduos. Ao contrário do que Freud pensava a religião não apenas aprisiona ou suprime os desejos da natureza humana, mas, ela o possibilita a enfrentar certas dificuldades e transpor obstáculos para prosseguir na caminhada da vida.
A religião pode promover a saúde mental a partir do momento que causa bem-estar psicológico e amenize o estresse que é emergente na sociedade contemporânea.
O conhecimento sobre a religiosidade para profissionais da saúde mental hoje poderíamos considerar como pré-requisito para o exercício de sua profissão, como apesar de muitas vezes benéfica, a religião inviabiliza o acesso aos serviços de saúde.
Portanto a religião sem dúvida influencia todas as áreas do indivíduo. Como retrata Damásio o corpo e a mente são indissociáveis. O conteúdo religioso pode afetar tanto a capacidade intelectual e mental do indivíduo como sua integridade física.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
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